Para combater o que chama de "guerra econômica" da oposição e do empresariado, o ditador Nicolás Maduro anunciou na semana passada que vai aumentar em três vezes o salário mínimo da Venezuela, que passará a valer 3 milhões de bolívares, menos do que o valor de um dólar, que chegou hoje a 3,3 milhões de bolívares no mercado paralelo.
A Venezuela vive a pior crise econômica de sua história, com queda à quase metade do produto interno bruto desde que Maduro substituiu o finado caudilho Hugo Chávez, em 2013, e hiperinflação que pode chegar a 13.000% ao ano em 2018, depois de ficar em 2.700% no ano passado. Em dois anos, pode chegar a 1.800.000%.
"Os primeiros elementos do programa econômico incluem a proteção ao ingresso, por isso vou decretar um aumento do salário mínimo para 3 milhões de bolívares", revelou Maduro num comício na quarta-feira passada.
Em março, o regime chavista anunciou um corte de três zeros na moeda nacional. No câmbio oficial, um dólar vale 80 mil bolívares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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