A maior economia do mundo cresceu nos primeiros três meses de 2018 num ritmo inferior ao estimado anteriormente, de 2% ao ano, com redução nos números sobre consumo pessoal e acumulação de estoques, anunciou hoje o Departamento do Comércio dos Estados Unidos. As leituras anteriores foram de 2,3% e 2,2% ao ano.
De qualquer jeito, houve uma desaceleração do crescimento, que foi de 2,9% ao ano no último trimestre de 2017, para o ritmo mais fraco em um ano.
"A desaceleração no crescimento real do produto interno bruto no primeiro trimestre reflete desacelerações no consumo pessoal, nas exportações, nos investimentos em imóveis residenciais e nos gastos públicos dos governos municipais, estaduais e federal
O principal motivo da queda no crescimento foi uma baixa no avanço do consumo pessoal de 4% ao ano no fim do ano passado para 0,9% ao ano entre janeiro e março. A acumulação de estoques caiu de US$ 20,2 bilhões na estimativa anterior para US$ 13,9 bilhões.
Apesar do mau resultado, a expectativa é de uma expansão maior no segundo trimestre, de até 4%, em função do aumento do consumo pessoal e da queda no déficit comercial por causa das políticas protecionistas do governo Donald Trump. A longo prazo, a previsão é de um impacto negativo do protecionismo sobre o crescimento americano, com risco de recessão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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