Duque, do Centro Democrático, faz 42 anos em 1º de agosto. Será o presidente mais jovem da história moderna da Colômbia. Discípulo do ex-presidente Álvaro Uribe, sua vitória instala no Palácio de Nariño a direita contrária ao acordo de paz do atual presidente, Juan Manuel Santos, ministro da Defesa de Uribe, com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Advogado e mestre em economia, Duque representa os "indignados" com as concessões feitas à guerrilha esquerda para lograr o acordo de paz, especialmente a anistia a quem cometeu crimes violentos. Promete "mudanças estruturais".
"Queremos que quem cometeu crimes de lesa humanidade recebe sanções proporcionais que sejam incompatíveis coma representação política", declarou Duque.
Pelo acordo negociado em Havana, assinado em 24 de novembro de 2016 em Bogotá, os guerrilheiros que confessaram seus crimes e oferecerem reparações têm direito à anistia e inclusive a concorrer em eleições em que a guerrilha teve uma reserva de vagas. O uribismo rejeita tanto a anistia quanto a reserva de vagas no Congresso para ex-rebeldes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário