A taxa de desemprego no Japão caiu para 2,2% em maio e o número de vagas disponíveis supera a oferta de mão de obra, chamando a atenção mais uma vez para a redução na força de trabalho da terceira maior economia do mundo. É o menor nível desde outubro de 1992.
A maioria dos economistas ouvidos pela agência Reuters esperava a manutenção da taxa de 2,5%, registrada em abril. O número de vagas para candidatos a emprego subiu para 1,6. Está um pouco abaixo do 1,64 de janeiro de 1974.
O envelhecimento da população e a contração do mercado de trabalho estão entre as principais causas da estagnação da economia japonesa. Em 2018, o país deve ter a menor taxa de crescimento das grandes potências capitalistas do Grupo dos Sete (EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá).
Pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), "o impacto do envelhecimento pode custar uma queda de um ponto percentual por ano no crescimento do produto interno bruto do Japão nas próximas três décadas."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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