O Conselho da Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos, aumentou hoje em 0,25 ponto percentual a taxa básica de juros de curto prazo para uma faixa de 1,75% a 2% ao ano. Como a maior economia do mundo está em crescimento, o Fed indicou que deve haver mais duas altas de juros ainda neste ano.
Na segunda elevação da taxa básica do Fed em 2018, a votação foi unânime. "A decisão de hoje é outro sinal de que a economia dos EUA está em grande forma", declarou em entrevista coletiva o novo presidente do BC americano, Jerome Powell.
O principal índice da Bolsa de Valores de Nova York caiu 0,5%, na expectativa de aumento do custo do dinheiro. Enquanto a taxa de desemprego de 3,8% sugere que a economia americana está perto do pleno emprego, a inflação está subindo.
Com a alta nos preços do petróleo e dos combustíveis, o índice de crescimentos dos preços chegou a 3,1% ao ano. O núcleo do índice, excluídos os preços mais voláteis de energia e alimentos, está perto de 2% ao ano, a meta informal perseguida pelo Fed.
No momento, a expectativa é de duas altas de juros neste ano, três em 2019 e pelo menos mais uma em 2020, quando a taxa básica de juros chegaria a 3,5% ao ano, com a normalização da política monetária dos EUA, depois de uma redução à praticamente zero em dezembro de 2008 para combater a Grande Recessão. Só em dezembro de 2015 o Fed começou a aumentar os juros.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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