sexta-feira, 1 de junho de 2018

Trump confirma reunião com Kim em 12 de junho em Cingapura

Depois de receber na Casa Branca o vice-presidente do Comitê Central do Partido do Trabalho da Coreia do Norte e principal negociador nuclear do país, Kim Yong Chol, o presidente Donald Trump confirmou a realização de um encontro de cúpula com o ditador Kim Jong Un em 12 de junho, em Cingapura. 

Trump havia cancelado a reunião oito dias atrás, depois de duras críticas do regime norte-coreano ao vice-presidente Mike Pence e ao assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton. No fim de semana passado, o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae In, teve um encontro inesperado com Kim para recolocar o processo de paz em andamento.

É hora de esquecer as acusações e o tiroteio verbal, declarou o presidente americano em tom otimista: "Nós superamos aquilo, superamos totalmente, e agora vamos negociar e realmente começar um processo". Ele esclareceu que os EUA não vão suspender as sanções antes de obter a total desnuclearização da Coreia do Norte.

Em várias ocasiões, Kim acenou com a possibilidade de uma "desnuclearização", mas a própria CIA (Agência Central de Inteligência), o serviço da espionagem dos EUA, não acredita que o regime comunista de Pyongyang entregue todas as armas atômicas que levou tantos anos para desenvolver.

Quando comparada à Líbia ou ao Irã, a Coreia do Norte coloca-se imediatamente na posição de potência nuclear. Na troca de acusações que Trump chamou de "hostilidade aberta", o regime stalinista norte-coreano deixou claro que não aceita um desarmamento unilateral sem contrapartida, como ponto de partida das negociações.

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