Quando encontrar o ditador Vladimir Putin, em Helsinque, na Finlândia, em 16 de julho, entre as muitas questões de segurança, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai exigir da Rússia que pressione o Irã a retirar todas as suas forças militares e milícias aliadas da Síria, revelou a imprensa israelense.
As relações bilaterais estão deterioradas desde que os EUA e a União Europeia impuseram sanções à Rússia em retaliação contra a anexação ilegal da península da Crimeia, que pertencia à ex-república soviética da Ucrânia.
Desde a campanha, Trump acena com a possibilidade de melhorar as relações através do contato direto com Putin, mas a interferência indevida do Kremlin na eleição presidencial americana, supostamente em conluio com a campanha de Trump para prejudicar a candidatura democrata da ex-secretária de Estado Hillary Clinton, impediu uma maior aproximação.
Ao comentar a realização do encontro de cúpula, Trump tentou mais uma vez negar a interferência russa nas eleições de 2016. Na manhã de hoje, afirmou: "A Rússia continua a dizer que não teve nada a ver com a interferência em nossas eleições", como se Moscou fosse admitir publicamente ações de espionagem e sabotagem.
A Rússia rejeita a acusação, mas interfere sistematicamente nas eleições na Europa e nas ex-repúblicas soviéticas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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