O presidente Donald Trump indultou hoje o documentarista de ultradireita Dinesh D'Souza, condenado por violar as leis federais sobre financiamento de campanhas em 2014, alegando que ele foi "tratado de maneira muito injusta".
Normalmente, os presidentes usam o indulto para corrigir injustiças e muitas vezes depois de parte do cumprimento da pena. Trump usa para proteger notórios criminosos com tendências ultradireitistas.
Trump perdoou o xerife Joe Arpaio, do Arizona, condenado por discriminar imigrantes de origem latina, e Lewis Scooter Libby, assessor do então vice-presidente Dick Cheney que revelou a identidade de uma agente secreta cujo marido criticara a invasão do Iraque, em 2003.
D'Souza estourou o limite oficial de gastos da campanha e usou outras pessoas para fazer doações em seu nome e depois repassou o dinheiro, em flagrante violação da lei. É autor de documentários contra Barack Obama e Hillary Clinton, os alvos favoritos do ódio, da raiva e da ira de Trump.
O presidente estaria considerando a possibilidade de dar indulto ao ex-governador de Illinois Rod Blagojevich e à empresária e apresentadora de televisão Martha Stewart. Ela foi condenada por obstrução de justiça. Ele, por tentar vender a vaga aberta no Senado com a eleição de Barack Obama na Casa Branca por US$ 1 milhão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário