O crescimento da Alemanha caiu dramaticamente no primeiro trimestre de 2018, arrastando a Zona do Euro para o risco de estagnação depois de um avanço geral de 2,5% no ano passado, o melhor na Europa desde a crise de 2008, noticiou o jornal britânico Financial Times.
Maior economia da Eurozona, com 30% da produção regional, a Alemanha se desacelerou de 0,6% no fim do ano passado para 0,3% nos três primeiros meses do ano, principalmente por causa da queda nas exportações.
As empresas alemãs temem menor crescimento global por conta do crescimento das tensões geopolíticas e as políticas protecionistas do governo Donald Trump nos EUA.
No mesmo ritmo, a Eurozona cresceu 0,4% no início do ano, depois de avançar 0,7% no fim do ano passado, realimentando a discussão sobre a necessidade de novos estímulos ao crescimento. O Banco Central Europeu (BCE) planeja encerrar em dezembro seu programa de alívio quantitativo, depois de comprar bônus no valor de 2,4 trilhões de euros para aumentar a quantidade de dinheiro em circulação.
O maior risco no momento vem de um possível governo populista na Itália, formado pelo Movimento 5 Estrelas e a Liga, a antiga Liga Norte, de extrema direita.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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