A Assembleia Nacional da ex-república soviética da Armênia rejeitou hoje a indicação do líder da oposição, deputado Nikol Panchinian, para chefiar um novo governo, oito dias depois da queda do primeiro-ministro e ex-presidente Serge Sarkissian, que estava no poder há dez anos.
Sarkissian pediu demissão depois de onze dias de manifestações de rua. Panchinian prometeu manter os protestos se a nomeação não fosse confirmada. O Parlamento fará nova votação para escolher um novo primeiro-ministro em 8 de maio.
O Partido Republicano da Armênia recebeu 49% dos votos nas eleições de 2 de abril. Sarkissian foi eleito primeiro-ministro em 17 de abril. Como tinha prometido não se candidatar ao cargo quando aumentou os poderes do primeiro-ministro, numa reforma constitucional aprovada em 2015, uma multidão saiu às ruas em protestos.
Depois de dez anos de governos medíocres, Sarkissian manobrou para continuar no poder, mas foi repudiado durante manifestações de rua por 11 dias.
Hoje Panchinian era candidato único. Precisava de 53 votos. Obteve apenas 45. Só recebeu um voto do Partido Republicano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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