No momento de maior hostilidade desde a guerra de 2014, a Força Aérea de Israel bombardeou ontem 30 alvos do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e da milícia Jihad Islâmica para a Libertação da Palestina, depois do disparo de barragens de foguetes da Faixa de Gaza contra o território israelense. O ataque destruiu um túnel clandestino construído para invadir Israel.
A primeira barragem, com 28 morteiros, jogou uma bomba no quintal de um jardim de infância de uma localidade israelense próxima à fronteira com Gaza. Os ataques continuaram durante o dia, com os alarmes antiaéreos de Israel soando dezenas de vezes ao longo do dia. Cinco israelenses foram feridos.
Pouco antes da meia-noite pela hora local (18h em Brasília), jornalistas árabes anunciaram um acordo entre Israel, o Hamas e a Jihad Islâmica para restaurar o cessar-fogo acertado no fim da guerra de 2014, quando 73 israelenses e mais de 2,2 mil palestinos foram mortos.
Os Estados Unidos pediram a convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas para "discutir os últimos ataques do Hamas e outros grupos militantes contra Israel a partir da Faixa de Gaza".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 30 de maio de 2018
Força Aérea de Israel faz 30 ataques retaliatórios na Faixa de Gaza
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