O Egito negociou uma trégua entre Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) depois da maior batalha entre foguetes disparados da Faixa de Gaza e contra-ataques da Força Aérea israelense desde a guerra de 2014, noticiou o jornal libanês The Daily Star.
A trégua restaura o cessar-fogo acertado em 2014 e leva a calma a uma fronteira tensa, onde pelo menos 116 palestinos foram mortos ao atacar a cerca erguida por Israel nas Marchas do Retorno, realizadas todas as sextas-feiras desde 30 de março. Os dois lados recuaram para evitar um conflito capaz de degenerar em guerra aberta.
Em Jerusalém, o primeiro-ministro linha-dura Benjamin Netanyahu voltou a advertir o Hamas a não desafiar Israel.
As manifestações protestam contra a expulsão de centenas de milhares de palestinos de suas casas e terras quando da criação do Estado de Israel, há 70 anos, e reivindicam o direito de retorno, que numa negociação de paz poderia ser resolvido com compensações financeiras.
Como o Hamas organiza os protestos, Israel vê uma manobra para lhe negar a legitimidade e o direito de existir. Os soldados israelenses reagiram a bala às tentativas de atacar a cerca na fronteira com Gaza.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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