Em mais um sinal das dificuldades da segunda maior economia do mundo, as exportações da China caíram 6,2% em abril de 2015 na comparação anual, enquanto as importações baixaram 16,2% em 12 meses, refletindo a fraqueza do consumo interno.
A corrente de comércio diminuiu, mas o saldo comercial aumentou de US$ 3,1 bilhões em março para US$ 34,1 bilhões em abril.
"Obviamente, é pior do que esperado", lamentou o economista Larry Hu, do grupo Macquerie. "São mais dados ruins, então as políticas de estímulo devem continuar.
Em março, em dados anualizados, as exportações registraram baixa de 14,6%, ou seja, a queda em abril foi menor. Já as importações haviam tido uma redução menor em março, de 12,7%.
A China cresceu em ritmo de 7% ao ano no primeiro trimestre de 2015, o pior resultado para o período em seis anos, mantendo uma tendência de desaceleração do crescimento, depois de fechar 2014 com expansão de 7,4%, a menor desde 1990, quando o país enfrentava sanções internacionais por causa do Massacre na Praça da Paz Celestinal, em Beijim, em junho de 1989.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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