segunda-feira, 27 de abril de 2015

Guarda Nacional saudita patrulha fronteira com Iêmen

A Arábia Saudita mobilizou a Guarda Nacional para ajuda a polícia e o Exército a patrulhar a fronteira do país com o vizinho Iêmen, revelou hoje a Agência France Presse (AFP). Os militares se juntaram à polícia de fronteiras desde que os sauditas iniciaram há um mês uma intervenção com bombardeios aéreos para impedir o avanço dos rebeldes hutis, xiitas zaiditas apoiados pelo Irã.

A notícia foi divulgada um dias depois que o ministro do Exterior iemenita, Riyadh Yassin rejeitou uma proposta de negociação de paz feita pelo ex-presidente Ali Abdullah Saleh, que apoia os hutis.

Os sauditas entraram na guerra civil do Iêmen quando os hutis avançavam rumo ao porto de Áden, a segunda cidade mais importante do país. Os hutis ocupam a capital, Saná, desde setembro de 2014, e dissolveram as instituições governamentais em fevereiro de 2015.

Diante da ofensiva rebelde, o presidente deposto, Abed Rabbo Mansur Hadi, fugiu para a Arábia Saudita, onde pediu ajuda militar para retomar o poder.

Depois de anunciar o início de uma "segunda fase" na intervenção militar que implicaria o fim dos bombardeios aéreos, a Arábia Saudita voltou a atacar posições rebeldes no fim de semana.

Em meio ao caos da guerra civil iemenita, a rede terrorista Al Caeda na Península Arábica, hoje o braço mais forte do grupo jihadista, tomou a cidade de Mukala, capital da província de Hadramauta, inclusive do porto e do aeroporto.

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