As equipes de resgate lutam para resgatar sobreviventes do terremoto de 7,9 graus na escala aberta de Richter que abalou ontem o Nepal, um pequeno país situado entre a China e a Índia, na Cordilheira do Himalaia, onde ficam as montanhas mais altas do mundo. O total de mortos chegou já passa de 2,5 mil e há pelo menos 4 mil feridos, informou a televisão americana CNN.
Os tremores secundários e as chuvas fortes previstas para durar uma semana dificultam as operações de resgate. O mais forte atingiu hoje 6,7 graus na escala Richter. As ondas de choque causadoras desses abalos se movem na direção leste, rumo ao Monte Everest, onde pelo menos 17 montanhistas morreram, aumentando o risco de avalanches no início da temporada de alpinismo, quando há centenas de pessoas na montanha mais alta do mundo, de 8.848 metros.
As primeiras 72 horas são vitais para salvar pessoas soterradas. A destruição na capital, Catmandu, é "apocalíptica", descreveu um fotógrafo ouvido pela CNN. Nas ruas escuras, populares e mochileiros procuram um lugar para passar a noite. Mas alguns serviços essenciais estão funcionando e o aeroporto foi reaberto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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