As Nações Unidas anunciaram há pouco a concessão de uma ajuda de emergência de US$ 15 milhões para o Nepal enfrentar o terremoto de dois dias atrás. Os Estados Unidos e a China prometeram US$ 10 bilhões. O total de mortos passa de 3,9 mil. Os prejuízos podem chegar a US$ 5 bilhões, um quinto de toda a riqueza que o Nepal produz num ano.
Os EUA, o Canadá, a França e a China enviaram equipes de resgate na esperança de encontrar sobreviventes. As primeiras 72 horas são críticas para isso.
Centenas de milhares de pessoas estão desabrigadas, com medo de voltar para as construções abaladas pelo tremor mais forte, de 7,8 graus na escala aberta de Richter. Os principais templos de Catmandu, a capital do país, que normalmente serviriam de abrigo, foram arrasados.
Depois do grande abalo, quando a terra tremeu numa oscilação de 4 metros, houve pelo menos 47 tremores secundários. O mais forte atingiu 6,7 graus.
No início da temporada de escalada do Monte Everest, o mais alto do mundo, haveria pelo menos mil alpinistas na montanha na hora do terremoto, que provocou grandes avalanches de neve, como esta divulgada pela televisão americana CNN. Pelo menos 17 montanhistas morreram e o socorro é difícil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 27 de abril de 2015
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