Só ontem a Guarda Costeira da Itália recebeu 20 pedidos de socorro de embarcações em perigo no Mar Mediterrâneo. Nos últimos cinco dias, dez mil imigrantes foram resgatados, acendendo o sinal de alerta na Europa. Desde o início do ano, pelo menos 900 pessoas morreram afogadas na travessia, infomou a televisão americana CNN. Outras 400 estão desaparecidas.
Mais de 280 mil pessoas entraram ilegalmente na União Europeia no ano passado. Muitos saíram da Síria, do Iraque, da Eritreia e da Somália, e tentaram cruzar o Mediterrâneo a partir da Líbia.
"O fluxo de migrantes sem precedentes em nossas fronteiras, especialmente de refugiados, é desafortunadamente a nova realidade. Precisamos ajustar nossas resposta adequadamente", declarou em Bruxelas o comissário europeu para migração, Dimitris Avramopoulos.
A situação não será resolvida sem o fim das guerras civis no Iraque, na Síria e na Líbia. Cerca de 4 milhões de sírios fugiram do país. Há pelo menos 1,3 milhão na Turquia, 1,1 milhão na Jordânia, um pequeno país que já abriga grande quantidade de refugiados palestinos, e 280 mil na Europa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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