O único presidente eleito democraticamente da história do Egito, Mohamed Mursi, deposto por um golpe militar em 3 de julho de 2013, foi condenado hoje a 20 anos de prisão por sequestro, tortura e incitação à violência na repressão aos protestos contra seu governo em 2012.
Desde dezembro de 2013, seu movimento político, a Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista islâmico do mundo, é considerado terrorista pela Justiça egípcia. Centenas de militantes foram condenados, inclusive o supremo líder espiritual do grupo, Mohamed Badie, sentenciado à pena de morte. Ainda cabem recursos no seu caso e no de Mursi.
O ex-presidente e outros três partidários da Irmandade estavam numa cela instalada dentro do tribunal. Quando ouviram a sentença, transmitida ao vivo pela televisão, os três gritaram: "Alá é grande!"
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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