Um tribunal do Egito condenou à morte hoje 22 ativistas do mais antigo movimento fundamentalista islâmico do mundo, a Irmandade Muçulmana, acusdo de atacar uma delegacia de polícia, informou a agência Reuters. Um menor de idade foi sentenciado a dez anos de cadeia.
Os condenados devem apelar da decisão. Centenas de militantes da Irmandade foram condenados à morte depois do golpe militar de 3 de julho de 2013, que derrubou o único presidente eleito democraticamente da história do Egito, Mohamed Mursi, membro do grupo. O movimento islamita foi declarado terrorista.
Até o supremo líder espiritual do grupo, Mohamed Badie, foi condenado à morte recentemente. A expectativa é que tenha a pena comutada para prisão perpétua.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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