Em mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade, depois do Museu de Mossul e da cidade histórica de Nínive, a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante bombardeou e destruiu com veículos pesados as ruínas de Nimrod, segunda capital do Império Assírio, construída por volta de 1250 antes de Cristo e destruída no ano 612 da era cristã, noticiou a agência Reuters.
As ruínas de Nimrod, à margem do Rio Tigre, estão entre as descobertas arqueológicas mais importantes do século 20. São consideradas patrimônio histórico e cultural da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura). Em nota, o Ministério do Turismo e das Antiguidades do Iraque acusou o Estado Islâmico de "desafiar a vontade do mundo e os sentimentos da humanidade".
A Assíria floresceu na Mesopotâmia, o território entre os rios Tigre e Eufrates, hoje parte do Iraque. Foi uma das grandes civilizações da Antiguidade. Suas imagens de homens e animais foram destruídas pelos extremistas muçulmanos sob o argumento de serem objetos de idolatria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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