O Banco da Reserva da Índia surpreendeu o mercado hoje de manhã ao anunciar a segundo corte na taxa básica de juros neste ano, seguindo uma tendência mundial de afrouxamento da política monetária para estimular o crescimento econômico. A taxa de empréstimo aos bancos caiu em 0,25 ponto percentual para 7,5% ao ano, noticiou a televisão pública britânica BBC.
Em resposta, a Bolsa de Valores de Mumbai (antiga Bombaim) subiu 1,4%, atingindo o nível recorde de 30.010,91 pontos, mas depois caiu um pouco, fechando em alta de 0,7%.
A rúpia subiu para 61,88 por dólar, a maior alta de moeda indiana desde o começo de fevereiro, mas fechou em queda de 0,79% a 62,31 por dólar. Com valorização de 1,9% no ano, é a moeda de país emergente com melhor desempenho em 2015.
Sob o impacto da queda nos preços do petróleo, a inflação baixou para 5,11% ao ano, abaixo da meta do banco central, de 6% ao ano.
"A fragilidade de alguns setores da economia bem como a tendência global para baixar os juros apontaram para a necessidade de uma ação política antecipatória", justificou o presidente do BRI, Raghuram Rajan. Desde o início de 2015, China, Cingapura, Dinamarca e Suíça reduziram as taxas básicas de juros.
Neste ano ou no próximo, a Índia deve ultrapassar a China como a grande economia emergente que mais cresce no mundo. Logo, seu produto interno bruto será maior que o brasileiro. Pelo critério de paridade do poder de comprar, já é maior.
A Índia ficou em quarto lugar em número de presenças na Lista dos Bilionários da revista americana Forbes, com 56, depois dos Estados Unidos, da China e da Alemanha.
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