O governo do Líbano calculou em US$ 3,6 bilhões o prejuízo causado pelos 34 dias de guerra entre Israel e a milícia fundamentalista xiita Hesbolá (Partido de Deus). Mas o total de perdas a longo prazo pode ser muito maior, chegando a US$ 15 bilhões em três anos, estima um veterano economista libanês.
Para Marwan Iskandar, o maior prejuízo de longo prazo é a fuga de cérebros e jovens talentos que saem do país na expectativa de ter uma vida melhor no exterior: "O problema do Líbano é que tem tido diversos momentos de guerra".
Desde que começou o cessar-fogo imposto pelas Nações Unidas, em 14 de agosto, ele e outros economistas tentam fazer uma avaliação precisa dos prejuízos. Os US$ 3,6 milhões não incluem uma perda diária de US$ 50 milhões pela paralisação da atividade econômica durante a guerra.
Mais de 1,1 mil libaneses e 175 israelenses morreram no conflito, iniciado em 12 de julho passado.
Os últimos dos 10 mil soldados israelenses que invadiram o Líbano saíram do país neste sábado.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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