O bilionário Álvaro Noboa, o homem mais rico do Equador, com uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão, foi mesmo o mais votado na eleição presidencial de domingo passado. Mas terá de disputar o segundo turno, em 26 de novembro, com o economista e ex-ministro das Finanças Rafael Correa, agora alinhado com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Será uma campanha radicalizada que dividirá o país.
Com 98,54% dos votos recontados oficialmente pelo Tribunal Supremo Eleitoral, Noboa, do Partido Renovador Institucional de Ação Nacional, de direita, tinha 26,83%. Correa, da Aliança País, teve 22,86%.
O irmão do ex-presidente deposto Lucio Gutiérrez, Gilmar Gutiérrez, é o terceiro com 17,52%. Seus votos podem ir para Correa no segundo turno. Já o ex-vice-presidente León Roldós, da Rede Democrática e Izquierda Democrática, teve 14,80%.
Nos últimos dez anos, o Equador teve sete presidentes. Nenhum dos três presidentes eleitos terminou o mandato.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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