quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Setenta americanos foram mortos este mês no Iraque

Com o anúncio hoje das mortes de mais 11 soldados americanos, este mês de outubro é um dos piores para as forças dos Estados Unidos no Iraque. Já morreram 70. Neste ritmo, será o mês com o maior número de mortes de militares americanos no Iraque desde janeiro de 2005, quando 107 morreram. O pior mês para os invasores do Iraque foi novembro de 2004, quando morreram 137 americanos.

Com o aumento do número de tropas designadas para conter a violência sectária e a insurgência em Bagdá e arredores, cresce a mortalidade das forças de ocupação.

A situação é ainda pior para os iraquianos: 767 foram mortos pela violência relacionada à guerra neste mês. Em média, são 45 mortes por dia.

O primeiro-ministro Nuri al-Maliki propôs a convocação de uma conferência de reconciliação nacional para acabar com a violência sectária entre sunitas e xiitas, que ameaça degenerar numa guerra civil aberta. Maliki pediu o apoio dos principais clérigos xiitas, como o grão-aiatolá Ali al-Sistani, um moderado que apóia o governo, e Muktada al-Sader, chefe do Exército Mehdi, uma milícia de mais de 10 mil homens acusada pela maioria das atrocidades cometidas contra sunitas em Bagdá e nos arredores.

Nenhum comentário: