Com o anúncio hoje das mortes de mais 11 soldados americanos, este mês de outubro é um dos piores para as forças dos Estados Unidos no Iraque. Já morreram 70. Neste ritmo, será o mês com o maior número de mortes de militares americanos no Iraque desde janeiro de 2005, quando 107 morreram. O pior mês para os invasores do Iraque foi novembro de 2004, quando morreram 137 americanos.
Com o aumento do número de tropas designadas para conter a violência sectária e a insurgência em Bagdá e arredores, cresce a mortalidade das forças de ocupação.
A situação é ainda pior para os iraquianos: 767 foram mortos pela violência relacionada à guerra neste mês. Em média, são 45 mortes por dia.
O primeiro-ministro Nuri al-Maliki propôs a convocação de uma conferência de reconciliação nacional para acabar com a violência sectária entre sunitas e xiitas, que ameaça degenerar numa guerra civil aberta. Maliki pediu o apoio dos principais clérigos xiitas, como o grão-aiatolá Ali al-Sistani, um moderado que apóia o governo, e Muktada al-Sader, chefe do Exército Mehdi, uma milícia de mais de 10 mil homens acusada pela maioria das atrocidades cometidas contra sunitas em Bagdá e nos arredores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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