Como era esperado, o Federal Reserve Board (Fed), o banco central dos Estados Unidos, manteve inalterada sua taxa básica de juros em 5,25% ao ano mas advertiu que ainda há riscos inflacionários, o que indica uma tendência de alta. Foi a terceira reunião seguida do Fed sem mudança na política monetária, depois de 17 meses consecutivos que elevaram a taxa de 1%, a menor em quatro décadas, até 5,25%.
A Bolsa de Nova Iorque fechou em novo recorde, a 12.134,68, com alta de 0,1%, atribuída à decisão do Fed.
"O crescimento econômico se desacelerou ao longo do ano, em parte por causa do esfriamento do mercado imobiliário", diz a nota oficial do banco. A venda de imóveis usados caiu pelo sexto mês consecutivo. "Daqui para a frente, é provável que a economia cresça num ritmo moderado". Mas o Comitê do Mercado Aberto entende que "permanecem alguns riscos inflacionários". Qualquer alta na taxa básica de juros dependerá "das perspectivas tanto da inflação quanto do crescimento econômico".
É tradição do Fed não mexer nos juros às vésperas de eleições para não ser suspeito de querer influir no resultado das urnas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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