A General Motors, maior fabricante de automóveis do mundo, anunciou ontem um prejuízo de US$ 115 milhões no último trimestre, um resultado bem melhor do que a perda de US$ 1,66 bilhão no mesmo período no ano passado. O faturamento cresceu 3,5%, chegando a US$ 48,82 bilhões.
Em entrevista ao canal de notícias econômicas CNBC, o presidente da GM, Richard Wagoner Jr., atribuiu a redução dos prejuízos a cortes de custos mas admitiu que ainda há muito trabalho a fazer antes que a empresa volte a se tornar competitiva e lucrativa.
"A virada está em andamento na América do Norte e na Europa", declarou Wagoner. "Esta recuperação, aliada ao crescimento de vendas e à melhoria da performance na Ásia e na América Latina, confirma que nosso plano está em marcha".
A fatia da GM no mercado global de automóveis cresceu de 13,7% no segundo trimestre para 13,9% no terceiro. Mas ficou abaixo dos 14,4% de um ano atrás.
Apesar do prejuízo, a GM ainda está melhor do que suas rivais americanas. A Ford anunciou um prejuízo de US$ 5,8 bilhões no terceiro trimestre e a Chrysler, hoje parte do grupo Daimler-Chrysler, de US$ 1,5 bilhão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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