O Partido Democrata é o favorito para as eleições de 7 de novembro nos Estados Unidos. Deve recuperar a maioria na Câmara, perdida em 1994.
As últimas pesquisas indicam que as perspectivas sombrias para a guerra no Iraque e o aumento do número de americanos mortos ou feridos em combate, a crise da liderança do presidente George Walker Bush e a questão ética suscitada pelo assédio sexual do ex-deputado Mark Foley a menores de idade abalaram o Partido Republicano.
Só 32% americanos confiam no Congresso. É o nível mais baixo em mais de uma década. Numa pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC, 54% a 35% preferem os democratas aos republicanos para tratar dos grandes problemas dos EUA.
Entre os eleitores que prometem votar nas eleições de 7 de novembro, no meio do segundo mandato de Bush, 54% pretendem votar em candidatos da oposição democrata, enquanto 41% manifestaram a intenção de votar em republicanos.
Para recuperar a maioria na Câmara, os democratas precisam eleger 15 deputados a mais do que têm hoje. No momento, as pesquisas indicam que devem conseguir. São 435 deputados eleitos pelo voto distrital, ou seja, todas as eleições são locais. Muita coisa pode mudar nas próximas quatro semanas. Mas a tendência é de vitória democrata.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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