Mais um país do arco indígena da América do Sul pode ser governado por um seguidor do presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Com 36% das preferências, o esquerdista Rafael Correa lidera as pesquisas para as eleições presidenciais de domingo, prometendo acabar com o poder da elite branca de origem européia no Equador. Seus maiores adversários, o centro-esquerdista León Roldós e o magnata da banana Álvaro Noboa, estão empatados em segundo lugar com cerca de 20% dos votos cada.
Correa assusta o mercaco com seu plano para renegociar a dívida externa equatoriana, de US$ 10 bilhões, e sua pregação antiliberal e anticapitalista na linha chavista, defendendo o controle do Estado sobre a economia e os recursos naturais.
O Equador estava negociando um acordo de livre comércio com os EUA, quando os americanos romperam as negociações depois que o governo equatoriano expropriou instalações da Occidental Petroleum.
Se nenhum dos candidatos obtiver mais da metade dos votos válidos nem pelo menos 40% com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado, os dois primeiros disputam o segundo turno em 26 de novembro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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