O governo stalinista da Coréia do Norte ameaçou retaliar a Coréia do Sul, se o governo de Seul participar da abordagem e revista de navios norte-coreanos para aplicar as sanções impostas pela Resolução 1.718 do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Em Moscou, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que a Coréia do Norte dá sinais de querer retomar as negociações de seis partes (EUA, Rússia, China, Japão e as duas Coréias) e criticou os Estados Unidos, supostamente por isolar o regime norte-coreano: "Você não deve empurrar ninguém até um beco onde quase não há saída, a não ser uma, escalar a situação".
No Japão, o ministro do Exterior, Taro Aso, voltou a destacar "a necessidade de discutir por que o Japão decidiu não possuir armas atômicas. Se presumimos que a Coréia do Norte tem armas nucleares, a situação no Extremo Oriente mudou drasticamente. Devemos discutir se o Japão deve ficar onde está".
Até hoje, o Japão foi o único país a ser atacado por armas atômicas, em Hiroxima e Nagasaque, pelos EUA, no final da Segunda Guerra Mundial, em 1945. Isto fez da questão nuclear um tabu no país. O total de mortos, que aumenta até hoje por causa das doenças provocadas pela radiação, passa de 300 mil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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