Depois de cinco anos de relações frias, um encontro de cúpula em Beijim marcou a reaproximação entre a China e o Japão, no momento em que a ameaça da Coréia do Norte de explodir uma bomba atômica aumenta a instabilidade no Leste da Ásia.
Tanto o novo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, quanto o presidente chinês, Hu Jintao, manifestaram "grande preocupação" e prometeram trabalhar para convencer a Coréia do Norte a não desenvolver armas nucleares. Isto poderia deflagrar uma corrida armamentista na região.
"Vamos fortalecer a cooperação para responder às demandas da sociedade internacional", declarou Abe no final do encontro, em Beijim.
Na sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma declaração forte "deplorando" o anúncio da Coréia do Norte de que pretendia testar uma arma atômica pela primeira vez, considerado-o "uma clara ameaça à paz e à segurança internacionais". Isto indica que um teste pode levar à imposição de sanções. Mas não se sabe até onde a China concordaria em pressionar o abalado regime stalinista norte-coreano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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