Para os profetas da decadência dos Estados Unidos, é má notícia. Com o anúncio hoje de que o americano Edmund Phelps ganhou o Prêmio Nobel de Economia 2006, faltando apenas revelar os agraciados em literatura e com o Nobel da Paz, todos os prêmios científicos saíram para americanos: medicina, química, física e agora economia.
É uma indicação de que os EUA se mantêm na vanguarda da pesquisa científica, lideram as revoluções tecnológicas da informática e da biotecnologia, e é isto, o domínio da ciência, do conhecimento e da técnica, o que faz um país ser uma superpotência.
Phelps, de 73 anos, professor da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque, ajudou a acabar com o mito de que alguma inflação é desejável para o crescimento econômico. Ele mostrou, no final dos anos 60, como a inflação baixa cria expectativas de inflação baixa no futuro, influenciando positivamente desta maneira as decisões de líderes empresariais e governamentais
Ao justificar o prêmio, a Academia Real de Ciências da Suécia afirmou que Edmund Phelps "aprofundou nosso entendimento das relações entre os efeitos de curto e longo prazos da política econômica".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário