A revolução da informática é talvez a maior ameaça à sobrevivência dos jornais impressos, pelo menos como conhecemos hoje, vendidos em bancas ou por assinatura. A revista inglesa The Economist chegou a marcar a data para a morte do jornal impresso, lá por 2047. Mas uma pesquisa da Jupiter Research divulgada pelo jornal Financial Times, chama a atenção para uma nova oportunidade criada pela Internet.
Ao concorrer diretamente com a televisão pelo tempo disponível do usuário, a Internet dá uma chance a mais para os jornais e as revistas venderem seu conteúdo online.
Com a rede mundial de computadores, quebram a barreira do tempo e do espaço, podendo ampliar seu público leitor em escala nacional e internacional. Os jornais mais importantes do mundo já vendem algo na Internet, mesmo quando acesso irrestrito ao conteúdo da última edição. Quem assina pode baixar todo o conteúdo em pdf e imprimir a edição eletrônica na sua casa ou escritório.
Na internet, os jornais têm de ir além do conteúdo tradicional do jornal impresso, acrescentar videoclips, animações, gravações de som e de imagem, blogs e fóruns interativos. É o futuro do jornalismo.
As mídias tradicionais ganham força renovada com a Internet. Resta ver, como observou recentemente o diretor da Folha de S. Paulo, Otávio Frias de Paula, filho, se a Internet vai gerar uma receita publicitária suficiente para sustentar o jornalismo independente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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