Os mercados financeiros estarão atentos nesta semana ao Banco do Japão, que na terça-feira deve manter inalterada em 0,25% ao ano a taxa básica da segunda maior economia do mundo, e ao Banco Central da Europa, que toma sua decisão na quinta-feira e também não deve mexer na sua taxa básica, hoje em 3,25% ao ano. Mas permanece a expectativa de que ambos devem apertar a política monetária até o final do ano.
Na terça-feira, o Banco do Japão deve anunciar suas previsões para a inflação e o crescimento da economia. Com o crescimento de preços em 2,4% ao ano, é provável uma alta de juros já em novembro. O ritmo de crescimento da produção industrial deve cair dos 6% anuais de agosto para 4,8%. A taxa de desemprego deve ficar em 4,1%.
Já o BCE deve aumentar sua taxa básica para 3,5% ao ano até dezembro, dando uma pausa no início do ano para avaliar o impacto do aumento do imposto sobre valor agregado, o equivalente ao imposto de circulação de mercadorias e serviços, na Alemanha, a maior economia da Europa.
A previsão atual é de um crescimento de 2,6% este ano na eurozona e de 1,9% em 2007, sob o impacto da desaceralação da economia mundial. Em outubro, a expectativa de inflação é de 1,7%, abaixo da meta do BCE, que é de 2% ao ano. A taxa de desemprego está em 7,9%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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