A Coréia do Norte avisou a China que pode suspender sua primeira explosão atômica se os Estados Unidos concordarem em realizar negociações bilaterais, uma reivindicação histórica do regime comunista norte-coreano, que descreve a Coréia do Sul e o Japão como fantoches dos EUA.
Por outro lado, se o governo George W. Bush articular a imposição de sanções ou ameaçar atacar, a Coréia do Norte pretende acelerar a preparação de seu primeiro teste atômico.
O regime comunista de Pionguiangue negou que seja iminente a realização de um teste nuclear, alegando que não elevou o estado de alerta de suas Forças Armadas, afirmou o ex-deputado sul-coreano Jang Sung Min, depois de uma conversa com um diplomata chinês.
Se a Coréia do Norte realmente fizer uma explosão atômica, o Japão pretende exigir punições do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Na sua longa chantagem nuclear com os EUA e os países vizinhos, a Coréia do Norte declarou já ter armas nucleares. Os especialistas acreditam que tenha combustível suficiente para meia dúzia de bombas atômicas.
A Coréia do Norte endureceu sua posição depois que foi alvo de um boicote econômico dos EUA, em 2005, sob a alegação de que estaria falsificando dólares. O regime stalinista liderado por Kim Jong Il retirou-se das negociações entre seis países (China, Coréia do Norte, Coréia do Sul, EUA, Japão e Rússia) sobre o programa nuclear norte-coreano.
Agora, os EUA indicam que aceitariam realizar conversas bilaterais, se a Coréia do Norte voltar às negociações multilaterais. A Coréia do Norte exige antes a suspensão das restrições econômicas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário