O governo comunista da Coréia do Norte reagiu com dureza à imposição de um embargo ao comércio de armas e sanções financeiras pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas como punição pelo teste de uma arma nuclear realizada há uma semana. Mas está sendo advertido a não realizar novas explosões atômicas, sob pena de ser submetido a medida ainda piores.
"A resolução não pode ser considerada nada menos do que uma declaração de guerra", protestou o governo da Coréia do Norte, descrita pela revista alemã Der Spiegel como Absurdistão porque é uma ditadura stalinista que preside a uma economia falida e resolve fabricar bombas atômicas.
Na Resolução 1.718, o Conselho de Segurança exige o fim dos testes e o desmantelamento do programa nuclear norte-coreano, mas afasta a possibilidade de uma ação militar, que exigiria novo exame da questão pelo Conselho de Segurança.
Se houve dúvidas a princípio porque a explosão foi mais fraca do que os norte-coreanos tinham dito à China, nesta segunda-feira os Estados Unidos confirmaram que houve mesmo uma explosão nuclear.
Os serviços secretos japoneses e sul-coreanos já suspeitam que a Coréia do Norte estaria preparando um segundo teste. Mas os americanos alertam que "será ruim" para a ditadura stalinista de Pionguiangue se não negociar e continuar desenvolvendo armas atômicas.
A França avisou que apoiará medidas muito mais duras, se a Coréia do Norte repetir a experiência nuclear.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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