Um ataque a um comboio da força de paz das Nações Unidas no Norte do Mali matou seis soldados da ONU e feriu outros seis, noticiou a agência Reuters. A rede terrorista Al Caeda no Magrabe Islâmico reivindicou a responsabilidade pela ação.
O comboio patrulhava a estrada entre a cidade histórica de Timbuktu e Goundam, que fica na direção sudoeste. Dois carros foram destruídos no ataque. O secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, condenou o ataque, descrevendo-o como "uma violação do direito internacional", e prometeu levar os responsáveis à Justiça.
A falta de recursos para o Exército combater uma rebelião dos tuaregues no Norte do Mali levou a um golpe de Estado em março de 2012 e a uma ofensiva do Movimento Nacional de Libertação de Libertação de Azawade, que tomou as principais cidades da região com o apoio de milícias extremistas muçulmanas como Al Caeda no Magrebe.
Em janeiro de 2013, a França, antiga potência colonial, interveio militarmente no Mali em apoio ao governo central de Bamako, a capital do país.
Depois da intervenção militar francesa, a Missão de Estabilização Integrada Multimendisional das Nações Unidas no Mali (Minusma) iniciou seu trabalho em 25 de abril de 2013. Desde então, 42 soldados da ONU foram mortos, sendo 10 em 2015, e 166 feridos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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