A Venezuela não ameaça a segurança nacional dos Estados Unidos. O decreto baixado pelo presidente Barack Obama tinha uma linguagem-padrão exigida pela legislação americana para justificar a imposição de sanções a sete altos funcionários do regime chavista acusados de violar os direitos humanos, explicou ontem o assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Benjamin Rhodes.
O decreto causou reação negativa na América Latina e levou o presidente Nicolas Maduro a denunciar mais uma suposta conspiração internacional para derrubá-lo, como se o caos econômico na Venezuela não fosse seu maior risco. A explicação de Washington chega às vésperada da 7ª Cúpula das Américas, a ser realizada em 10 e 11 de abril de 2015 no Panamá.
Pela primeira vez, Cuba estará presente por causa do reatamento com os EUA, em fase de negociações finais. Sem um acordo para reabrir as embaixadas, o governo Obama deve retirar Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo do Departamento de Estado como gesto de boa.
A Casa Branca não quer que a Venezuela estrague a festa. Mas o assessor presidencial para o Hemisfério Ocidental, Ricardo Zuniga, afirmou que o regime chavista é uma ameaça para os países vizinhos e outros países da região.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário