Com o apoio de rebeldes sírios, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) conseguiu expulsar a milícia extremista Estado Islâmico do Iraque e do Levante do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, na periferia de Damasco, a capital da Síria, informou o jornal libanês The Daily Star.
A retomada acontece um dia depois que os jihadistas do Estado Islâmico tomaram o campo onde, no início da guerra civil síria, em 15 de março de 2011, viviam 160 mil palestinos. Hoje, restam 18 mil, sendo 3,5 mil crianças.
A milícia Aknaf Beit al-Makdis, aliada do Hamas, iniciou o contra-ataque durante a noite, revelou o representante da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Damasco. Pelo menos seis pessoas morreram e outras 17 saíram feridas.
O Hamas mantinha grande número de militantes e sua liderança na Síria, mas o grupo é filho da Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista do mundo, que ficou contra a ditadura de Bachar Assad. A maioria fugiu do conflito, inclusive o dirigente máximo do Hamas, Khaled Mechal, que foi para o Catar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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