Em conversas telefônicas no domingo com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, o presidente Vladimir Putin decidiu a decisão da assembleia regional da Crimeia de se separar da Ucrânia e se unir à Rússia.
Na visão de Putin, o referendo é legal à luz do direito internacional porque visa a garantir os direitos legítimos dos habitantes da península. Os Estados Unidos advertiram que
A consulta popular está marcada para 16 de março. Isso reduz o tempo de campanha ao mínimo. A Crimeia vai votar sob a mira de Kalachnikovs de soldados russos que intervieram militarmente na região a mando do Kremlin.
Não havia uma grande estratégia russa para dominar a Ucrânia. Não havia movimento separatista na Crimeia. Tudo foi fomentado e dirigido por Moscou a partir da queda de seu aliado Viktor Yanukovich, pretexto usado pelo homem-forte do Kremlin para ignorar tratados assinados com a Ucrânia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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