O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, lançou hoje (21/6) o "Desafio Fome Zero", convidando todas nações a serem corajosamente ambiciosas ao trabalharem para um futuro em que todos têm seu direito à alimentação e todos os sistemas alimentares são resilientes.
Ele convoca governos, empresas, agricultores, cientistas, sociedade civil e consumidores a participarem do desafio, honrando promessas do passado e trabalhando juntos para pôr fim à fome.
"Em um mundo de abundância ninguém, nem uma única pessoa, deve passar fome. Convido todos vocês a se juntarem a mim no trabalho para um futuro sem fome", disse o Secretário-Geral, aplaudindo os esforços combinados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), do Programa Mundial de Alimentos (PMA), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), do Banco Mundial e da Bioversity International durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
"A fome zero impulsiona crescimento econômico, reduz a pobreza e protege o meio ambiente. Promove paz e estabilidade", acrescentou Ban.
O Desafio Fome Zero tem cinco objetivos:
1. 100% de acesso a alimentação adequada durante todo o ano;
2. Nenhuma criança menor de dois anos desnutrida, eliminação da desnutrição na gravidez e na primeira infância.
3. Todos os sistemas alimentares sustentáveis.
4. 100% de crescimento em produtividade e renda de pequenos agricultores, especialmente para mulheres.
5. Perda ou desperdício de alimentos zero, incluindo consumo responsável.
A inspiração para o Desafio veio do grande trabalho feito por muitos países e organizações para acabar com a fome, incluindo o Brasil, cujo programa "Fome Zero" está acabando com a fome usando alimentos locais de agricultores familiares e cozinhas comunitárias. O programa funciona graças à poderosa combinação de ação da sociedade civil e forte liderança política.
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