A saúde do ex-ditador Hosni Mubarak piorou rapidamente hoje. Ele foi internado às pressas num hospital do Cairo, aumentando a incerteza no Egito, onde tanto o ex-primeiro-ministro Ahmed Chafik quanto o candidato da Irmandade Muçulmana, Mohamed Mursi, se proclamam vencedores da eleição presidencial.
Sua "morte clínica" ou "morte cerebral" chegou a ser anunciada pela agência de notícias estatal Middle East News Agency (MENA). Mas não foi confirmada. Aos 84 anos, Mubarak sofreu um acidente vascular cerebral e um ataque cardíaco que o deixaram em coma.
A notícia chegou rapidamente à Praça da Libertação, no centro da capital egípcia, onde centenas de milhares de manifestantes protestavam contra o Conselho Supremo das Forças Armadas, que reduziu os poderes do futuro presidente e reservou para si todos os poderes legislativos, inclusive de redigir a nova Constituição.
Há 15 dias, Mubarak foi condenado à prisão perpétua como responsável pelas mais de 800 mortes de manifestantes ocorridas durante os 18 dias da revolução que o derrubou, em 11 de fevereiro de 2011.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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