Mais uma rodada de negociações sobre o programa nuclear do Irã terminou sem sucesso nessa semana. Nos dias 18 e 19 de junho, em Moscou, a república islâmica exigiu das cinco grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, Rússia, França e Reino Unido) e da Alemanha o reconhecimento do seu direito de enriquecer urânio. Isso está proibido pelo Conselho de Segurança e por decisões dos governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Os Estados Unidos e as outras grandes potências exigem que o Irã pare de enriquecer urânio como condição para suspender as sanções econômicas. Como não houve acordo, novas sanções devem entrar em vigor em 1º de julho.
Em entrevista ao Conselho de Relações Exteriores, o especialista Ray Takeyh afirma que os EUA e seus aliados querem um acordo de controle de armas "confiável e durável", mas o Irã não cede.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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