Quando perguntaram ao ex-governador da Flórida Jeb Bush aceitaria ser candidato a vice-presidente dos Estados Unidos na chapa do ex-governador de Massachusetts Mitt Romney na eleição de 6 de novembro de 2012, ele respondeu que dificilmente seu nome seria considerado e manifestou seu desconforto com a guinada do Partido Republicano para a direita.
Nas últimas três decadas, os Bush foram a família de maior destaque entre os republicanos. O partido mudou tanto, afirmou Jeb, que os ex-presidentes Ronald Reagan e George Herbert Walker Bush teriam "dificuldades" para se encaixar numa agremiação dominada ideologicamente pelo movimento radical de direita Festa do Chá.
Durante um café da manhã com repórteres em Nova York, Jeb Bush criticou a postura do partido sobre imigração e a redução do déficit público federal, acusando-o de estar controlado por "uma ortodoxia que não aceita nenhum desacordo", reportou o jornal The New York Times.
Diante de sua obsessão de fazer de Barack Obama um presidente de um só mandato, os republicanos mais radicais estão sendo acusados de boicotar a recuperação da economia dos EUA. Eles ignoram a responsabilidade maior do governo George Walker Bush e acusam Obama pela fragilidade econômica e pelo desemprego de 8,2% da população ativa.
No pós-guerra, nenhum presidente americano se reelegeu com taxa de desemprego acima de 7,2% no dia da votação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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