Depois de citar o contágio da crise da Grécia, o pequeno arquipélado de Chipre anunciou hoje que vai pedir ajuda financeira à União Europeia para evitar o colapso de seus bancos. Analistas de mercado estimam que o país precise de cerca de 10 bilhões de euros.
"O propósito é conter os riscos para a economia cipriota, especialmente aqueles oriundos dos efeitos negativos para o setor financeiro devidos à sua grande exposição à economia grega", disse em nota o governo do presidente Demetris Christofias.
A agência de classificação de risco Fitch tinha rebaixado a nota de crédito do país de BBB- para BB+, com perspectiva negativa.
Há mais de um ano, Chipre não conseguia se financiar através do mercado. Chegou a receber uma ajuda de 2,5 bilhões de euros da Rússia. Em 1º de julho, o país assume a presidência rotativa do Conselho Europeu, que reúne os chefes de Estado e de governo da UE.
Sem dinheiro para pagar sua dívida pública por causa do impacto da crise mundial de 2008-9, Grécia, Irlanda e Portugal tinham pedido ajuda aos parceiros da UE para pagar suas dívidas. A Espanha pediu um empréstimo para recapitalizar os bancos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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