Num sinal de crescimento envolvimento na guerra contra as drogas na América Latina, um policial da Agência de Repressão às Drogas dos Estados Unidos (DEA, do inglês) matou no sábado um hondurenho supostamente ligado ao tráfico de entorpecentes, admitiu ontem a Embaixada Americana em Tegucigalpa.
Nos últimos 15 meses, comandos de elite da DEA participaram de inúmeras operações realizadas em conjunto com as forças de segurança de vários países da América Central.
Por causa da violenta repressão no México, onde mais de 50 mil pessoas morreram desde que o presidente Felipe Calderón declarou guerra ao tráfico há cinco anos e meio, várias máfias se refugiaram na região. O primeiro tiroteio com americanos no meio foi em março de 2011.
O incidente fatal começou quando um avião-espião detectou a presença de um grupo de cerca de 40 pessoas retirando a carga de um avião na localidade de Bras Laguna. Quatro helicópteros do Departamento de Estado com policiais hondurenhos e um comando de elite da DEA foram para o local interceptar o descarregamento.
Durante a ação, cinco suspeitos foram intimados a se render. Quatro fizeram isso, mas um quinto fez movimentos como se estivesse procurando uma arma. Neste momento, foi baleado, supostamente num ato de legítima defesa do agente americano.
Cerca de 360 quilos de cocaína e várias armas foram apreendidas, informa o jornal The New York Times.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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