Depois de manter um "silêncio estratégico" no início da revolta, Israel começa a definir sua posição sobre o conflito na vizinha Síria. Ontem, na véspera de uma visita aos Estados Unidos, o presidente israelense, Shimon Peres, defendeu uma intervenção militar contra a ditadura de Bachar Assad.
"Os esforços da comunidade internacional são insuficientes", criticou o veterano estadista israelense. "Não podemos ficar indiferentes aos pequenos caixões com corpos de crianças. Os massacres são cada vez piores. Tenho profundo respeito pelos rebeldes que se expõem na linha de tiro e espero que eles vençam".
Desde sábado, pelo menos 38 pessoas morreram em novo assalto das forças governamentais contra redutos da rebelião. Também houve combates no fim de semana na capital, Damasco.
Em Londres, o ministro do Exterior do Reino Unido, William Hague, citado pelo jornal The Independent, declarou que, "neste momento em que a Síria está à beira do colapso ou de uma guerra civil sectária, nada pode ser descartado." Mas uma intervenção militar ainda é altamente improvável.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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