Com o agravamento da crise econômica internacional e a falta de competitividade da indústria manufatureira, os analistas reduzem suas expectativas sobre a economia brasileira, observa o jornal inglês Financial Times na edição desta terça-feira.
Uma série de políticas intervencionistas - para enfraquecer o real, baixar as taxas de juros e aumentar o protecionismo - desagradou o mercado, decepcionado com o crescimento de apenas 0,2% do produto interno bruto no primeiro trimestre de 2012.
Há uma década, quando o economista do banco Goldman Sachs Jim O'Neill criou a sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) para reunir as grandes economistas emergentes que seriam responsáveis pela maior parte do crescimento mundial nas próximas décadas, foi criticado por incluir o Brasil. Na época, as taxas de crescimento do Brasil eram medíocres, muito abaixo da China, Índia e Rússia.
O'Neill alegou na época que o Brasil tinha controlado a inflação e criado as condições para um novo período de crescimento. Agora, a taxa de crescimento voltou a cair a um nível inferior às dos Estados Unidos e até mesmo de alguns países europeus, em meio à pior crise do euro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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