segunda-feira, 4 de junho de 2012

Otimismo sobre crescimento do Brasil diminui, diz FT

Com o agravamento da crise econômica internacional e a falta de competitividade da indústria manufatureira, os analistas reduzem suas expectativas sobre a economia brasileira, observa o jornal inglês Financial Times na edição desta terça-feira.

Uma série de políticas intervencionistas - para enfraquecer o real, baixar as taxas de juros e aumentar o protecionismo - desagradou o mercado, decepcionado com o crescimento de apenas 0,2% do produto interno bruto no primeiro trimestre de 2012.

Há uma década, quando o economista do banco Goldman Sachs Jim O'Neill criou a sigla BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) para reunir as grandes economistas emergentes que seriam responsáveis pela maior parte do crescimento mundial nas próximas décadas, foi criticado por incluir o Brasil. Na época, as taxas de crescimento do Brasil eram medíocres, muito abaixo da China, Índia e Rússia.

O'Neill alegou na época que o Brasil tinha controlado a inflação e criado as condições para um novo período de crescimento. Agora, a taxa de crescimento voltou a cair a um nível inferior às dos Estados Unidos e até mesmo de alguns países europeus, em meio à pior crise do euro.

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