O ex-ditador Hosni Mubarak foi condenado à prisão perpétua hoje pela Justiça do Egito por seu papel na morte de mais de 850 de manifestantes que protestaram contra seu governo na revolução que levou à sua queda, em 11 de fevereiro de 2011, na chamada Primavera Árabe. Seus advogados vão recorrer.
Imediatamente uma multidão tomou contra da Praça da Libertação, no centro do Cairo, revoltada porque o ex-ditador não pegou pena de morte e tanto ele como os filhos foram absolvidos das denúncias de corrupção.
Partidários do antigo regime protestaram, alegando que um presidente e ex-comandante militar não deveria receber uma sentença tão dura nem ser tratado com desrespeito. "Mubarak garantiu a paz durante 30 anos", disse um homem leal ao antigo regime nas ruas da capital.
Houve violência e confronto, num Egito revolucionário, com sede de justiça e de vingança.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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