Pelo menos a Zona do Euro conseguiu evitar a leve recessão prevista pelos economistas. Nos primeiros três meses de 2012, a economia do conjunto dos 17 países da União Europeia que usam o euro como moeda ficou estagnada, depois de encolher 0,3% no últimos trimestre de 2011.
Em Frankfurt, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter sua taxa básica de juros inalterada em 1% para estimular a recuperação econômica, especialmente dos países afetados pela crise das dívidas públicas: Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália. A inflação na Eurozona está em 2,4%, acima da meta de 2% adotada pelo BCE, mas contida pelas dificuldades econômicas, o desemprego e o medo do desemprego.
O presidente do BCE, o italiano Mario Draghi, rejeitou mais uma vez as sugestões de que o banco deveria atuar mais ativamente para combater a crise, por exemplo, socorrendo os bancos espanhóis. Ele disse que o banco não pode substituir a inação dos políticos.
No fim das contas, cabe às autoridades eleitas, que têm um mandato popular, a tomada de decisões difíceis e a aplicação de remédios amargos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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