O governo da Índia acusa o serviço secreto do Paquistão de planejar os atentados terroristas contra o sistema de trens de Mumbai que mataram 209 pessoas no último dia 11 de julho. Mumbai, antiga Bombaim, é maior cidade indiana e a capital econômica do país. A Índia e o Paquistão travaram três guerras desde sua independência do Império Britânico, em 1947, e vivem em estado de guerra permanente por causa da reivindicação paquistanesa sobre a região indiana da Caxemira, de maioria muçulmana. O Paquistão rejeitou a acusação.
Neste sábado, a polícia indiana anunciou ter resolvido o caso, responsabilizando o grupo terrorista paquistanês Lashkar-e-Tayaba e o Movimento dos Estudantes Islâmicos da Índia por executar os atentados, a mando do serviço secreto do Paquistão. Quinze pessoas foram presas.
As bombas improvisados eram panelas de pressão cheias de nitrato de amônia e RDX, uma mistura comumente usada em explosivos militares.
Em Islamabad, o ministro da Informação do Pquistão, Tarik Azim Khan, repudiou as alegações como "sem fundamento", "outra tentativa de Índia de jogar a culpa no Paquistão sem apresentar qualquer prova convincente".
A Índia alega que os 11 terroristas responsáveis pelos ataques coordenados saíram do Paquistão. Nove conseguiram fugir do país, um morreu num trem e outro foi morto pela polícia indiana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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